A flor do girassol se volta para onde o sol estiver, mesmo que este esteja escondido atrás de uma nuvem. Ele está sempre em busca da luz, da vitalidade, da força, da beleza. Saber captar o lado luminoso da vida significa aprendermos a valorizar tudo de bom que a vida pode nos oferecer, mesmo com as nossas limitações. É entender que todos somos capazes de aprender, que aprendemos em tempo e espaços diferentes e que isto precisa ser respeitado por todos.
O colar do girassol foi criado com objetivo de facilitar e humanizar o atendimento às pessoas com alguma condição de saúde não perceptível facilmente pelos que estão ao redor, tais como: asma, autismo, dores crônicas, baixa audição entre outras. A ideia é poder reconhecer com mais facilidade, quem precisa de mais suporte em espaços público ou privado. O colar do girassol é em uma faixa em cor verde, estampada com desenhos de girassóis, podendo também ser acompanhada de um crachá com informações úteis, que fica a critério do portador ou responsável em utilizar o mesmo. Os idealizadores do cordão de girassol foram os funcionários do aeroporto Gatwick, em Londres, que em 2016, transformaram o acessório em um símbolo de apoio para pessoas com deficiências ocultas. Considera-se pessoa com deficiência oculta, aquela deficiência ou condição neurológica que não é identificada de maneira imediata, por não ser fisicamente evidente. Entre elas Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Deficiência Intelectual (DI), Síndrome de Tourette, epilepsia, transtornos ligados à demência, Doença de Crohn e fobias extremas.